terça-feira, 9 de agosto de 2011

As demandas da região

O desespero por tornar a vida de gado mais animada e menos convencional vem sendo um bom motor para o comércio que serve o pólo de corporações.
Circulando pelas avenidas e adjacências da Berrini é possível vivenciar uma experiência comercial perfeita feita exatamente para não obrigar o consumidor-vaca a fazer grandes deslocamentos em busca de produtos e serviços.
São centenas de lojas, lojinhas, lojetas, quiosques, camelôs, móveis e imóveis oferecendo tudo o que é possível sempre atentos e sensíveis às demandas da região.
O executivo, o operacional e o call center podem se encontrar numa delas para tomar um picolé orgânico de frutas nacionais exóticas num clima amistoso e descontraído.
As executivas, sempre superocupadas e com o visual impecável também podem mandar seus alicatinhos de unha para afiação, fazer testes de gravidez, comprar aquele bicho de pé com pistache incrível, ir ao correio, ao cabeleireiro, ao dermatologista, fazer pilates, comprar umas roupinhas e ainda assistir a um show de dança do ventre enquanto almoçam.
Para atrair público, um dos restaurantes locais promove shows (agora diários) de dança do ventre juntamente com almoço árabe.
A dançarina se apresenta para um público (predominantemente masculino) que se divide entre as mesas e o buffet de comida.
Manucu experimentou e aprovou a comida e a dançarina e apóia as iniciativas diferenciadas dos comerciantes. Consideramos a ousadia do proprietário e principalmente das moças (agora mais do que uma interessada no ramo de dança no bandejão)e abre aqui um espaço para reflexão de quais outras modalidades de diversão em horário de almoço podemos sugerir ao colaborador.
Com a demanda por novidades em crescimento, as vaquinhas ávidas por assuntos de elevador , esperamos ansiosamente por mais cômodas surrealidades.


Uma dancinha pelo preço de um kibe?




Nenhum comentário:

Postar um comentário