segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nossa homenagem

Nosso amigo foi desse para um melhor (assim esperamos) e não poderíamos deixar de prestar nossa homenagem neste espaço. Fica nosso abraço caloroso e desejo de sorte a quem sempre nos fez sorrir com seu talento cômico pasteleiro felliniano judeu, fumante, vegetariano, africano e alérgico a salsinha.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Convite




Para promover a qualidade intelectual de nossos leitores, criamos o primeiro Manucuconcurso de poesia corporativa.
Queremos que você escreva lé com cré com o fundo do copo de plástico da cafeteria ou que faça encantadoras rimas para mostrar seu dia a dia na corporação.
Inscrições abertas de 19.08.2010 até 30.09.2010.
Mande sua criação com nome ou pseudônimo para que possamos creditá-lo aqui.
O primeiro prêmio ganhará um almoço por quilo na região da Berrini.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Malatrix




Já que o folhetim marrom de circulação nacional de nome Veja nomeou os trabalhadores da corporação como Malas sem direito à exceção, não nos resta nada além de concordar com os caras e fazer um esforço sublime para ser menos mala.
Vivendo numa realidade paralela, onde o que é certo é relativo e o que mamãe e papai nos ensinaram é utopia, ser diferenciado no meio da enorme manada de vacas sem parecerr um esquisitão com problemas mentais é um verdadeiro desafio contemporâneo.
É claro que é menos desgastante concordar com seu chefe que é uma múmia letárgica, mas espere um pouco - não deixe isso ser frequente, por você.
Tão rápido quanto seu sálario deixa sua conta, você passará a usar a terminologia corporativa em discussões familiares e relacionamentos, usará agenda pra marcar encontros amorosos e fará planilhas com fórmulas para fazer o cardápio do almoço da vovó. São pontos positivos para seu crescimento pessoal? Ou são indícios de que você está se tornando um deles? Vale dosar delicadamente seu nível de "malice" com muita auto-crítica e também perdoar a si por também ser um boizinho revoltado com o sistema.
A falta de referências e insegurança acaba gerando pessoas que são viciadas no meio de vida corporativo, quero dizer que isso aqui é trabalho, só trabalho. Há vida lá fora, passarinhos, árvores floridas, o sol e tudo mais. É possível fugir dos assuntos enlatados do elevador!
É possível também (porém difícil), não levar as encrencas para casa e criar uma bolha de 2 metros de diâmetro em torno de si para que os comportamentos dos colegas não te afetem durante as pesadas oito horas diárias, mas a ciência ainda não avançou tanto e a convivência continua sendo um desafio humano.