segunda-feira, 25 de abril de 2011

Manucu filosofa a perversidade profissional

Nenhum filósofo comportamental ou gênio das relações interpessoais será capaz de encontrar a fórmula para o perfeito ambiente de trabalho, enquanto o ambiente de trabalho for reflexo do que são as pessoas.

A cada dia, novas sacadas de mídias que prosperam no "mercado de entendimento" do mercado nos ajudam a decifrar ou confundem-nos mais ainda na difícil arte de trabalhar em grupo.
O grande sábio moderno, Max Gehringer que se tornou comentarista corporativo profissional, superou-se em criar a Lei da Perversidade Profissional, que diz que o sucesso consiste em não fazer inimigos.
Certo. Nós, comentaristas amadores o congratulamos pela enfática tese e aproveitamos para continuar insistindo em andar em rebanhos mais reservados, mesmo que isso custe a imagem de simpatia ou empatia que faz os vínculos de coleguismo perdurarem.
Imaginamos que nesta escalada difícil por um lugar ao sol no mercado de trabalho, seja importante a escolha da qualidade das companhias e que seja difícil saber quem são lobos ou cordeiros no meio de um zoológico comportamental (pra não dizer circo).
A perversidade é tão verdade que virou lei. Inquestionável como a natureza sobrevivente do homem também é sua capacidade de fazer mal ao outro para satisfazer o ego. Não temos só um trabalho a zelar. Existe um nível de porcarias e insultos que um operário deve estar disposto a tolerar para alcançar sucesso e ter 97% de aprovação entre colegas. Vinte anos de porcarias e sacanagem para chegar a ser um gerente.
Existe um comportamento patológico psicopata por trás dos grandes fenômenos de competência. Existe um sistema de trabalho completamente subjetivo onde quanto menos se sabe do que se fala e o que se está fazendo, melhor.
Existirão cada vez mais com a consolidação dessa testa Lei, a formação sistemática e por que não acadêmica de Perversos Profissionais.