quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Vacas e Galinhas
A sustentabilidade, uma questão moderna que vem sacudindo os mercados por aí fez surgir mais uma variedade de atividades que geram mais empregos, mais novos cursos latu-sensu com nomes diferentes e também manifestações de cunho socio-integrativo-conscientizador e automaticamente propagador de idéia.
Um grande exemplo é o evento flash-mob divulgado pelo blog catraca verde em que um grupo de engajadas vacas berrinianas serão convidadas a se fantasiarem de galinhas.
A escolha do do bípede galináceo se refere à morosidade do tráfego viário da Berrini no perído de pico (a qualquer hora) e quer dizer que se vacas fossem galinhas, não demorariam tanto para percorrer o trajeto da Avenida.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Minuto de sabedoria
Encontramos estas palavras de sabedoria fixadas sabiamente em uma mesa de diretoria:
Agora façam seus palpites!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Manucu politizando
Evitamos a todo custo falar sobre eleições, mas não conseguimos evitar. A onda de candidaturas inusitadas atingiu também a esfera corporativa.
A Folha de São Paulo, jornal que se tornou alvo de críticas de blogueiros da atualidade, noticiou a propaganda política de seriedade discutível colocada nas ruas sob a forma de "manifestação artística."
Caveira, a gerente de Grayskull, aproveitou a deixa aberta pelo palhaço Tiririca e o comediante Batoré para tentar uma mudança póstuma de carreira.
Nós, tolos contribuintes e subordinados na corporação, conseguimos prever que um bom gerente corrupto e parasita privado, terá um brilhante futuro como deputado.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Cada um no seu cada um
Adotando a política de flexibilizar a revolta embutida em ser um cidadão hipócrita e cada vez mais prolixo, este blog continua com seu pensamento "satírico-corporativo" para animar os humores de seus seis leitores assíduos. Obrigado, gente!
É comum a todos os cidadãos que pensam e têm consciência crítica o hábito de odiar reuniões e de procurar fugir destes momentos circenses à toda custa. Seja física ou mentalmente.
Dilbert nos ensinou como este mundo pode ser burocrático e inútil a ponto de gerarmos um mundo de papel para que o mundo real aconteça. O pretexto básico é o de gerarmos mais empregos e grana para todo bom cidadão pagar seus tributos ao governo e também fazer suas comprinhas.
Agora que revelamos com exclusividade tudo isso a você, você pode respirar calmamente e dizer para si: "e daí?".
Numa reunião de equipe é muito frequente pensar que seu superior é menos capacitado do que você, que ambiciosamente tenta conquistar seu espaço e a posição dele. Mas também está aberto o palco para o surgimento de criaturas divertidas e caricatas que com muita paciência e bom humor, você está convivendo, até agora.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Nossa homenagem
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Convite
Para promover a qualidade intelectual de nossos leitores, criamos o primeiro Manucuconcurso de poesia corporativa.
Queremos que você escreva lé com cré com o fundo do copo de plástico da cafeteria ou que faça encantadoras rimas para mostrar seu dia a dia na corporação.
Inscrições abertas de 19.08.2010 até 30.09.2010.
Mande sua criação com nome ou pseudônimo para que possamos creditá-lo aqui.
O primeiro prêmio ganhará um almoço por quilo na região da Berrini.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Malatrix
Já que o folhetim marrom de circulação nacional de nome Veja nomeou os trabalhadores da corporação como Malas sem direito à exceção, não nos resta nada além de concordar com os caras e fazer um esforço sublime para ser menos mala.
Vivendo numa realidade paralela, onde o que é certo é relativo e o que mamãe e papai nos ensinaram é utopia, ser diferenciado no meio da enorme manada de vacas sem parecerr um esquisitão com problemas mentais é um verdadeiro desafio contemporâneo.
É claro que é menos desgastante concordar com seu chefe que é uma múmia letárgica, mas espere um pouco - não deixe isso ser frequente, por você.
Tão rápido quanto seu sálario deixa sua conta, você passará a usar a terminologia corporativa em discussões familiares e relacionamentos, usará agenda pra marcar encontros amorosos e fará planilhas com fórmulas para fazer o cardápio do almoço da vovó. São pontos positivos para seu crescimento pessoal? Ou são indícios de que você está se tornando um deles? Vale dosar delicadamente seu nível de "malice" com muita auto-crítica e também perdoar a si por também ser um boizinho revoltado com o sistema.
A falta de referências e insegurança acaba gerando pessoas que são viciadas no meio de vida corporativo, quero dizer que isso aqui é trabalho, só trabalho. Há vida lá fora, passarinhos, árvores floridas, o sol e tudo mais. É possível fugir dos assuntos enlatados do elevador!
É possível também (porém difícil), não levar as encrencas para casa e criar uma bolha de 2 metros de diâmetro em torno de si para que os comportamentos dos colegas não te afetem durante as pesadas oito horas diárias, mas a ciência ainda não avançou tanto e a convivência continua sendo um desafio humano.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Quando o email para "suporte@corporativo.com.br" com cópia (Cc) para "evil@soufodao.com.br" não resolve!!!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Grandes Negócios
Os executivos de alto escalão negociam, blefam, mentem e repetem exatamente os movimentos que aprendemos quando jogamos poker com o pessoal da faculdade de quarta-feira à noite. Para os que não sabem jogar esse aclamado jogo de cartas, serve o truco também - onde você geralmente tem pouco nas mãos, mas acaba fazendo um milagre com o poder da persuasão e principalmente da mentira sofisticada.
A captação de grandes clientes é pura jogatina e os jogadores melhor preparados são os que fizeram um bom curso de embromation (MBA) que garante que conseguirão manipular opiniões usando termos sofisticados (tanto para impressionar um possível cliente como para enrolar um funcionário insatisfeito), também os que têm experiência (expertise) no embromation de pessoas, ou seja, conseguiram ganhar mais partidas de poker e tem a lábia forte. Ainda existem os canastrões, que são os que guardam cartas na cueca.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Boliche Corporativo
As entrevistas foram feitas informalmente nas áreas comuns e basearam-se em opiniões sobre sua satisfação e comportamento dentro dos layouts em que trabalham.
Elegemos três cargos diferentes e seus diferentes pontos de vista, para depois propor sugestões, adaptar o programa do espaço e dar um ar mais "humano":
Superintendente de PLIC PLOC Gerais III
"Na minha opinião, o layout poderia ser revisto para que tivéssemos um tipo de diversão competitiva sem ter que deixar o prédio ou levar o Nintendo Wii para o trabalho. Alguns momentos de ócio são ótimos para cultivar o dinamismo das relações entre as hierarquias".
Gerente de Insumos, Insight, Colaboração e Metas DFG II
"Acho que os cortes de empregos poderiam ser feitos de um jeito mais criativo e lúdico, para que os funcionários se sentissem bem no fim das contas. Afinal, ficar desempregado não é o fim do mundo. Sobre o layout, não tenho queixas. Só acho que poderia ter um espaço aqui no andar para alguma coisa, alguma coisa criativa".
Analista de análises III
"...O layout é um pouco velho, pedimos a compra de alguns vaporizadores starilair para dar uma matada nos ácaros porque o povo estava espirrando demais. O que incomoda mais é que só podemos fazer 15 minutos de pausa e uma partida de futebol de botão dura 30 minutos. Perdi meu passatempo e não tenho conseguido chegar à tempo na academia para me exercitar porque fomos transferidos para o outro lado da cidade...Estou otimista com as mudanças"
Nossa leitura sobre os depoimentos acima indica a evidente necessidade de distração dos colaboradores e chamamos nosso designer - desenhista e enchedor de petecas para emprestar seu toque criativo e atender esta demanda:
A pista de boliche pode ser adaptável tanto para os momentos de de lazer, quanto para os tensos momentos de demissão. Apesar de ser sugerida para superintendência, poderá ser utilizada por todos como atividade de descompressão física e mental, incentivando a competição saudável.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Pirataria profissional
A marca das empresas que se comportam como sanguessugas é obter o melhor de outras empresas e extrair deste melhor o que podem. Até fazê-lo dar linha na pipa e se sentir corajoso e abrir o próprio empreendimento que se comportará da mesma forma e reiniciará o ciclo autofágico do capitalismo.
O caminho das pedras de um profissional até este ponto não é nada comum. Dezenas de experiências nada corretas o fazem amadurecer até que perceba o que realmente é o mercado e como deve agir para obter sucesso, bem diferente dos preceitos éticos ditados no seu juramento de formatura.
A verdade é que deve-se produzir, como não importa. Gastam-se noites e noites trabalhando, utilizam-se recursos baratos, roubam-se idéias diferentes e as sobrepõe - com nomes mais glamourosos, refinam a forma de apresentar para justificar o valor que cobram e assim constroem uma realidade nova profissional.
Sem parâmetros, o profissional joga o jogo de cada empresa onde trabalha, vive e dissemina a "cultura" interna da instituição e muitas vezes se perde de outras realidades, pela falta de ética geral.
Cada vez mais, a falta de tutor produz profissionais do "se virol" e estimulam a quebra dos próprios padrões burocráticos para que o trabalho aconteça com qualidade.
Resumindo, se o funcionário quer ser proativo e depende de um sistema em que precisa se reportar a três gerentes diferentes para sair na frente na corrida pela melhor performance, a pirataria é quase que uma condição para seu sucesso.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Os Malas da Veja
Então, indo na mesma linha de raciocínio, ao invés de discutirmos aqui "o trabalho", vamos falar do que mais interessa, que é criticar o outro, e discutir "as relações de trabalho". VEJA fez isso recentemente e vamos juntos elocubrar a respeito.
Levando em conta que a revista não tem compromisso algum com a inteligência dos seus leitores, e que, os artigos nela publicados representam a voz da classe média e alta deste país, vamos partir do pressuposto de que ela tenta trazer à tona algumas verdades...
Os primeiros parágrafos assumem totalmente o caráter emputecedor das corporações de hoje em dia, inclusive ironizando e satirizando os executivos: são todos malas. Com ou sem alça, mas são.
A reportagem é estratégica e providencialmente paradoxal, pois elege as 10 piores características do mundo corporativo segundo os próprios funcionários (para isso coloca foto, depoimento, nome e idade, personalizando e 'humanizando' o caráter do texto). Em seguida, a reportagem traz 10 'mandamentos' cuidadosamente selecionados pelos patrões sobre o que não se deve fazer em um ambiente desses. Ou seja, é nítido que a revista tenta ganhar todos os públicos - de funcionários a chefes - dando-lhes razão e argumentos para que critiquem um ao outro, mesmo que a reportagem seja contraditória (ou como já dissemos: esta revista não se compromete em nenhum momento com o cérebro do leitor). E claro, para que tanto patrões quanto subordinados garantam sua assinatura anual da pior revista de todos os tempos (e uma das que tem maior numero de leitores neste país).
Logo na primeira página, a autora caracteriza os cargos de gerência como aqueles ocupados pelos malas “com” alça. Os que não tem alça são aquelas pessoas que “dedicam toda sua energia à criação de problemas para os que querem apenas e tão somente trabalhar”. Assim, VEJA ‘redescobre a roda’, e afirma que os ambientes de trabalho em sua maioria configuram-se como ambientes carregados de situações embaraçosas, infinitas tarefas inúteis, excesso de pressão, apesar de uma supérflua e aparente ‘cordialidade’ nas relações. Mas essas informações demonstradas na reportagem, não são infundadas ou baseadas em meros julgamentos – a VEJA tratou de consultar diversos profissionais qualificados e profundos conhecedores da baderna corporativa para não ter que assumir esta verdade sozinha!
Então o leitor atento nota que, sim, há diversas corporações que cuidam de avaliar outras corporações. São as chamadas empresas de consultoria em RH. Para esta reportagem, a publicidade garantida foi para “You and Your Career”, “Michael Page”, “Isma-Brasil”, “Page Personel”, “Hays” e “Robert Half” – todas elas comprometidas com a melhoria e avaliação da qualidade do ambiente corporativo. Portanto o que seria cômico se não fosse trágico é o fato de que as corporações crescem de tal forma que seus departamentos de recursos humanos mais sofisticados e populosos tornam-se burocráticos e que acabam por estimular, ao invés de impedir, as disputas internas nas corporações.
O que acaba acontecendo é que esse “mercado corporativo” transforma tanto as pessoas, que em questão de meses, o vocabulário muda, o repertório cultural e criativo se esvazia, habilidades como escrever em siglas torna-se algo corriqueiro. Neste momento, forma-se uma massa humana banalizada, alienada e sem visão crítica. Todo dia os mesmo procedimentos. Toda semana os mesmos rituais. Acordar cedo, cair no trânsito, ligar o rádio, entrar no elevador, ouvir os mesmos comentários – a copa do mundo, as eleições, o tempo, a chuva, o último assassinato cruel anunciado na mesma rede de televisão que todos assistem, o Big Brother, a fofoca mais recente, as reações previsíveis daquele chefe que você odeia – elementos constantes presentes na vida alienada. A rotina instaurada canaliza todos a um mesmo fim: a mediocridade e a necessidade de um happy-hour toda 6ª feira. Tudo isso aconteceria mesmo que as corporações não tivessem departamentos de RH. Mesmo que as empresas de consultoria fossem banidas. Além disso, trabalhar no mínimo oito horas (e passar três horas no trânsito) por dia faz parte da providência de se impedir o desenvolvimento cultural do ser humano. Quem consegue ler um bom livro às 21h?
Enfim, os corporativos desejam pertencer a esta massa. Afinal, todos são “another brick in the wall” como cantava Pink Floyd. E é desta alienação que a revista VEJA se vale. Ela fala o que seus leitores querem ouvir (sem ter que pensar ou pesar na consciência).
Dentro da mesma lógica, os meios corporativos não valorizam na prática, a conquista dos diplomas acadêmicos. Mas é senso-comum acreditar que um MBA vai ajudar no aumento do salário. Pode até ser, visto que a ausência de qualidade dos cursos em voga dentro das áreas de Administração e Economia, só aumenta a quantidade de pessoas formadas em “embromation”. Hoje, um engravatado(a) com MBA com certeza sabe se vender muito bem em entrevistas ou reuniões de renegociação de salários. Ou pelo menos, saberá covardemente humilhar seu funcionário até que ele peça as contas.
Por fim, a reportagem dá voltas em seu próprio rabo e conclui que é impossível ser feliz dentro de qualquer corporação. Mas o importante é que você já comprou a revista. Se leu e gostou, ou, se leu e não gostou, não importa, o que vale mesmo é o leitor comprou a revista, teve acesso a todas as publicidades e vai cada vez mais padronizando seu comportamento, de forma que suas atitudes sejam cada vez mais previsíveis, assim como comprar a VEJA no final de semana e achar que é feliz.
Mas se ainda assim você não se sentir feliz, a reportagem apresenta um quadro destacado divulgando o lançamento de um livro chamado “Poder S.A. – Histórias Possíveis do Mundo Corporativo”. Daí o leitor pensa em comprar, compra, lê e acha o autor um gênio. E no rodapé está escrito que o cara foi presidente de uma corporação, vice de outra, diretor de outra, gerente de outra, fez MBA em Harvard, se aposentou e escreveu este livro. E claro que, com isso, o leitor da VEJA vai acreditar que tem que fazer um MBA prá ser feliz. Agora, se tudo isso te der muita preguiça, não se preocupe. O livro vai virar série de tevê. E claro, naquele canal que todo mundo assiste domingo a noite, antes de ir para a corporação.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Origens
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Depressão
Preocupada com a integridade de seus funcionários, a corporação cria soluções para seu conforto.
Não vamos agredir esse sistema de trabalho pois isso demanda muita argumentação e embasamento intelectual. Mas é possível observar a cadeia de necessidades e soluções geradas pelo comportamento contemporâneo e refletir.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Canais de Para-comunicação
Ainda há situações em que do funcionário é exigida a intuição, para chegar exatamente ao ponto de satisfação do supervisor, que raramente esclarece o que realmente espera dele.
Pesquisas apontam a constante utilização de oráculos místicos de adivinhação para promover maior assertividade e ganhar pontos com o gerente. Nós, preocupados com o sucesso profissional do colaborador da corporação, encomendamos ao nosso repórter -arquiteto e enrolador profissional de cajuzinhos um estudo de layout para centralizar o relacionamento e fluxo espiritual de informações de trabalho.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Manucu pelo mundo
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Manucu radar tecnológico
Sem os famigerados biombos que impediam o contato visual, o novo recurso adaptado para o auto-ocultamento é o próprio monitor.
Nosso repórter-comentarista e entregador de pizza fez aqui uma simulação da especificação de um material revolucionário nos projetos que contemplam a convivência interpessoal - o monitor acústico.
sábado, 3 de julho de 2010
Patos e Gansos
No Jornal Nacional ou na televisão do elevador, geralmente tomamos conhecimento desses fatos sem nos dar conta da trabalheira que dá um processo desse.
Nós, brasileiros que adoramos uma historinha e trabalhamos diretamente com os envolvidos, ouvimos com frequencia as lamentações de funcionários cansados do vaivém integrativo.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Fale com ele
Isso é comum para quem acaba de aceitar que ele existe e que você precisa dele às vezes. Somos humanos, temos maus sentimentos, somos sádicos, mesquinhos, egoístas e ainda suportamos sorrir socialmente para gente babaca. No fim do mês é possível esquecer tudo quando vemos nosso salário tranquilamente.
Acontece que alguém chegou aqui primeiro e faz isso há mais tempo e bem melhor do que você. E neste momento nem está com crise de consciência sobre essa coisa toda, está numa reunião fechando um negócio milionário com uns gringos na outra sala.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Amor no eixo corporativo
segunda-feira, 28 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Manucucultural recomenda "O abraço corporativo"
Após ganhar o prêmio de Menção Honrosa na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme do diretor e jornalista Ricardo Kauffman propõe uma reflexão sobre o jornalismo e a produção da notícia nos dias atuais.
Resultado de cinco anos de trabalho, o longa-metragem é uma produção totalmente independente, sem orçamento e patrocínio.
“O Abraço Corporativo” acompanha a trajetória real de um consultor de RH fictício, chamado Ary Itnem, em busca de divulgação na mídia da Teoria do Abraço. Ele propõe a solução para uma doença chamada inércia do afastamento, causada pelo uso excessivo das novas tecnologias. Sua trajetória em busca da notícia está registrada no filme que apresenta de forma surpreendente o desfecho desta história.
domingo, 20 de junho de 2010
Os bifes somos nozes
Stakeholder foi mais um termo incorporado no nosso glossário formal e para entendermos com clareza seu significado, consultamos o grande oráculo wikipédia para não ficar com cara de sem memória quando alguém o usa em uma conversa.
Em português, parte interessada ou interveniente, é um termo usado em administração que refere-se a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma empresa.
De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidos em um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização ).
O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético.
Bonita a definição, não?
Nossa imaginação brincou com a cacofonia do termo e surgerimos a imagem de um suculento e protéico bifão preso em seu gancho de açougue (Steakholder) .
O que nós queremos dizer com isso?
Basicamente nada além de apresentar com categoria mais esta nova e interessante expressão gringa corporativa e testemunhar que além de sermos parte (bife) de um negócio (gancho), ainda conseguimos pensar em besteira.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Comentarismo
Dissídio
A gente sabe que receberá o valor contratado mais os descontos (isso inclui o sindicato dos profissionais que se formaram naquilo na faculdade como autônomos).
Um dia você é informado de que existe um aumento compulsório de salário a que você tem direito por reivindicação sindical e acha o máximo, parando para pensar no assunto quando percebe que talvez só dessa maneira seu salário vai aumentar. Ou não?
Achamos a definição da palavra na internete:
Dissídio é um substantivo masculino. Significa dissidência, antagonismo, desinteligência. Um combate não deixa de ser um dissídio.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Eles vem aí...
Pedimos que retirem seus "bangalôs", calendários, pesos de papel, moringas, cachorros de porcelana, patuás, potes de sal grosso e quantidades exorbitantes de post-its colados aos notebooks e desktops até que as visitas saiam.
Quem também mantiver toneladas de papel será alvo para o esquadrão que está equipado com fragmentadoras e lança-chamas a fim de dar um fim sustentável à poluição visual (além de reduzir o fator xhrh x 30% do valor ideal de arquivamento).
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Alinhamento de fluxos sem mistério
-Manter nossa estrutura hierárquica sólida, porém absorvente.
-Alinhar todos os envolvidos de forma a não permitir vazão indesejada
-Independente do tamanho do fluxo suportado, cada tampão deve estar atento às responsabilidades atribuídas ao cargo.
-Uma estrutura inchada pode causar severos problemas internos.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Novo Glossário de Expressões Corporativas
Codificando nossa língua com alta dose de humor e maionese, captamos o essencial e comentamos sucintamente os comportamentos nossos e dos colegas na rotina de trabalho, afinal, passamos mais de oito horas por dia com eles e é impossível só trabalhar.
EMPALHAR:
Comportamento comum em reuniões com mais de 30 minutos e 5 pessoas. O colaborador fica na mesma posição de cinco a dez minutos sem piscar sentado ou em pé.
Não reage quando solicitado ao menos que o cutuque.
PESCADOR:
Fenômeno esperado do colaborador que acorda muito cedo e sofre distúrbios de metabolismo que o fazem sentir sonolência na parte da manhã e tarde. A reação logicamente se dá por discretos meneios de cabeça para frente e para trás imitando o movimento da vara.
Consciente do fato, o portador da síndrome é o maior consumidor de café de todo o departamento.
KRIPTONITA:
Substância que age diretamente sobre a motivação do colaborador fazendo-o questionar a rotina, o salário, o chefe, o salário, o gerente, as pessoas, a vida, a existência, os preços, a morte, o salário...etc. E conseqüentemente faz sua produtividade cair.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Acessibilidade "democrática" estratégica
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Normalizando a transmissão
Acompanhe as atualizações no twitter da rádio.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Rotina circense
Malabarista: (desinteressada): "que teatro?.........ahn.... lá onde vc tinha falado?"
Engolidora de espadas: (empolgadinha): "iiiiiisso... quando, pode ser dia 15?"
Malabarista: (promovendo seu sex appeal): "ah esse fim-de-semana eu nãããão posso.."
Engolidora de espadas: (pegando no telefone, entusiasmando-se): "quantos acompanhantes vc vai querer levar?"
Malabarista: (aproveitando a deixa): "um só, queridaaa!!! um ú-ni-co acompanhante!!!"
Engolidora de espadas: (com o marido ao telefone): "oi lindo!!!!! pro dia 15 vai a Fulana da Silva e um acompanhante táááá? você põe na listinha?"
Mulher Barbada: (bancando a emergente social): "fofa, quando você sair do teatro, me liga, e vamos jantar!"
Malabarista: (falsa e totalmente perdida): "hum, lóóógico!! Ah.... e onde fica esse teatro???"
Engolidora de espadas: (prontifica-se): "Logo ali, perto da ponte tal, e da avenida qual, saindo ali da marginal.........sabeee??"
Malabarista: (continua desinteressada e tendendo a dar-o-cano): "Ah tá, beleza! (pausa) E sobre o que é essa peça...?"
Engolidora de espadas: (anima-se): "é sobre a história do Rei Fulano, com a rainha Cicrana, na Índia do século 14, quando os bárbaros invadiram a província blablaradadaradablaradablaradabla......."
(15 min depois)
Malabarista: (abrindo e fechando a janela do outlook, comenta com falsidade): ......que legal.....!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Sobre competitividade
Gringo boboca e sujeito qualquer dialogam em inglês duas espinhas pra lá:
Sênior (blasé) : Nossa, que chique...Eles conversam em inglês
Plena (assanha-se para ouvir e comenta em voz alta): Ééé...Mas você acha que aqui é pouca coisa? Isso aqui é chique, precisamos aprender uma língua melhor que inglês pra concorrer!
Plena (antes que a interlocutora responda, apressa-se): Mandarim! Vamos falar mandarim! Zih!
Papagaio de pirata (arregala os olhos e fala para si mesma ): Assim não dá ! Parece que eles estão falando mal da gente o tempo todo!
Sênior (divagando) : Lembro de quando eu trabalhava na...
Sujeito qualquer que falava inglês responde O “Zih” de Plena, com uma frase em mandarim.
Plena (espantada, grita): Nooossa! Mas que chique! Meu marido fazia um eventos lá com um monte de chineses e ele acabou aprendendo umas coisas em mandarim lá.
Papagaio de pirata (automática) : Ahhh, Plena...que legal hein!
Sênior (sorrindo maliciosa): Lá em Sauípe...O Club med está fechado, acredita?
O que aprender com reuniões de equipe?
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Conto fast-food
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Iniciando a transmissão
É legal e divertido se você pensar que está consciente e sabe que esse cara da cadeira também é o palhaço, o resmungão, o histérico, o MALA e o irritante ao mesmo tempo aqui e tudo bem, querido, tudo bem. Isso é trabalho, acredita? E ganha-se dinheiro aqui !